De acordo com uma nova pesquisa da HarrisX – parte do grupo global de marketing e comunicação Stagwell, que acompanha semanalmente o sentimento do consumidor –, 42% dos americanos dizem que sua confiança nas notícias diminuiu, enquanto apenas 15% afirmam que melhorou e 43% não percebem nenhuma mudança.
Mais da metade dos entrevistados (57%) aponta a desinformação/fake news como o principal problema que compromete sua confiança nas notícias, seguida pela fraca separação entre conteúdo de notícias e opinião (46%) e pelo sensacionalismo e viés (44%). Outros fatores mencionados incluem a falta de responsabilização no jornalismo (39%), o foco excessivo em histórias negativas ou “caça-cliques” (39%) e a pressão política sobre as organizações de notícias (38%).
Dois terços da amostra (65%) dizem confiar no rádio como fonte de notícias, à frente de jornais nacionais (64%), canais de notícias a cabo (59%), revistas (58%), publicações online (55%), podcasts (52%) e redes sociais (41%).
A pesquisa também revela que oito em cada dez americanos (78%) acompanham principalmente notícias gerais, à frente de notícias políticas (71%), econômicas (63%), internacionais/globais (63%) e de saúde (59%). Mais da metade (56%) dos adultos acredita ser importante que as gerações mais jovens assistam mais às notícias do que atualmente.
A HarrisX também destaca um segmento de participantes que se autodenominam “viciados em notícias”, representando 25% da amostra, enquanto 23% se consideram viciados em esportes e 17% em entretenimento. Os “viciados em notícias” têm maior probabilidade de pertencer à Geração X (64%, em comparação com 58% da população geral) e de serem graduados universitários (51%, contra 38% da população geral).
O estudo aponta que os viciados em notícias verificam as notícias, em média, 5,6 vezes ao dia e leem em média sete notícias por dia. Em relação à publicidade, quase oito em cada dez (78%) acreditam que empresas deveriam anunciar na mídia de notícias, contra 71% do total da amostra, e 74% têm uma impressão mais positiva de empresas que anunciam na mídia de notícias, em comparação com 66% de todos os entrevistados.
No Brasil, o rádio também é considerado como um meio com alta credibilidade. Veja os artigos:
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Fonte: Inside Radio
