Dados de 2022 mostraram que quase 9,5 milhões de estudantes estavam matriculados em cursos de nível superior no Brasil e cerca 1,3 milhão deles estavam chegando formados ao mercado de trabalho no final do ano.
A maioria desta população universitária é ligeiramente mais feminina e mais rica que a população em geral e tem, principalmente, entre 19 e 24 anos. Estes jovens adultos têm não só as suas demandas atuais como, também, representam um público qualificado com importante potencial de consumo para um futuro próximo.
Os cursos presenciais reúnem cerca de 5,1 milhões de universitários e, de fato, a maioria deles está nas regiões metropolitanas das capitais. Porém, há também outras cidades e regiões com populações significativas de universitários que, em alguns casos, chega a influenciar o modo de vida local.
Então, onde estão estes universitários? Para responder a esta pergunta o GUIA RÁDIO mostra dados georreferenciados do número de matrículas e do número de instituições de ensino superior na área de cobertura de cada rádio brasileira. Em cada caso, são indicados tanto o valor absoluto quanto a densidade por 10 mil habitantes – um indicador conveniente para comparar diferentes regiões ou avaliar o grau de influência do mundo acadêmico nos hábitos de consumo e estilo de vida da comunidade.
Esta informação está na página “Economia”, que pode ser acessada através do submenu da rádio. Nela, há ainda uma lista das instituições na região.
Karina Balan Julio, em um post no Meio & Mensagem, afirma: “Na hora de decidir o que comprar, universitários prezam mais pela qualidade e utilidade que o produto terá em suas vidas do que pelo preço, levando em consideração também as experiências que já tiveram com a marca, informações que já viram na internet sobre determinado produto ou serviço e o quanto eles têm a ver com sua personalidade.”. E complementa: “Quatro em cada dez estudantes gostam de experimentar marcas novas o tempo todo, mas quando encontram marcas que confiam, 70% permanecem fiéis a elas.”.
No mesmo artigo, Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, comenta: “São [9,5] milhões de pessoas que formam as opiniões de suas famílias e estão começando a ganhar seu próprio dinheiro e definir as marcas as quais vão comprar para o resto da vida.”.
Produtos de tecnologia, serviços financeiros, cursos de aprimoramento ou viagens, por exemplo, podem encontrar receptividade neste público e as rádios que cobrem estas regiões podem ser o melhor canal para esta comunicação.
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Referências
[1] Censo da Educação Superior 2022, Divulção dos Resultados, INEP
[2] Mapa do Estudo Superior no Brasil 13ª Edição, Instituto SEMESP
[3] Novas cores e contornos na Universidade – o perfil do estudante universitário brasileiro, Patrícia Mariuzzo, Divulgadora de ciência, editora do Jornal da Unicamp
Fonte: Guia Rádio
