Em princípio, quanto maior a taxa de transmissão, mais bits por segundo, melhor será a qualidade do áudio. Mas, á medida que a taxa aumenta, fica cada vez mais difícil perceber a diferença no aumento da qualidade.
De fato, uma pesquisa da CNBC, repetindo o resultado de outros estudos sobre o assunto, mostrou que, para a pessoa média, não há muita diferença.
Nesta pesquisa, os participantes acompanharam clipes de áudio do Tidal, Spotify e Apple Music. O Tidal transmitindo em “hi-fi”, alta qualidade, foi a referência para as avaliações. Spotify e Apple Music foram ouvidos transmitindo na qualidade máxima disponível pelo serviço – o Spotify em 320 kbps e o Apple Music em 256 kbps.
De um total de 48 músicas, o hi-fi do Tidal foi corretamente identificado 16 vezes, teoricamente, a mesma porcentagem que resultaria de uma simples adivinhação. Em pelo menos quatro casos, o participante disse que não podia notar qualquer diferença.
Porém, é preciso tomar cuidado e não generalizar esta conclusão. Ela vale para as taxas de transmissão mais altas. Em condições típicas, as taxas utilizadas são mas baixas e, aí, a questão da qualidade deve ser avaliada com mais cuidado.
Como referência, reunimos a seguir as configurações oferecidas pelos três serviços:
1- Tidal
- “Qualidade normal”: 96 kbps (AAC+)
- “Alta qualidade”: 320 kbps (AAC)
- “HiFi”: 1.411 kbps (FLAC – Lossless)
2- Spotify
- “Baixa qualidade” para celular: 96 kbps (Ogg Vorbis)
- “Alta qualidade” para celular: 160 kbps (Ogg Vorbis)
- “Qualidade extrema” para celular (atualmente só no iOS e Android): 320 kbps (Ogg Vorbis)
- “Qualidade padrão” para desktop: 160 kbps (Ogg Vorbis)
- “Alta taxa de bits” para desktop disponível no Spotify Premium: 320 kbps (Ogg Vorbis)
3- Apple Music
- 256 kbps (AAC)
Fonte: RAIN / Spotify / Tidal