A Geração Z cresceu com mais opções de entretenimento do que qualquer geração anterior, dando ao rádio AM/FM mais concorrência do que nunca. No entanto, os temores de que as crianças não estão mais ouvindo rádio parecem infundados, mesmo com o áudio sob demanda ganhando destaque.
Dados da pesquisa Share Of Ear, divulgados pela Edison Research, mostram este perfil de consumo de conteúdo de áudio dos jovens de 13 a 22 anos de hoje em dia.
Embora a Geração Z mostre uma preferência por escutar conteúdo sob demanda, com 37% do tempo de escuta indo para música por streaming, a diferença é mínima por plataforma. O Spotify e o YouTube detêm, respectivamente, 22% e 23% de participação, enquanto o rádio tradicional AM/FM ainda representa 20% do consumo de áudio dessa faixa etária.
Ao incluir a escuta de podcasts nessas plataformas, a participação do Spotify sobe para 24%, enquanto o YouTube (uma importante porta de entrada para a descoberta de podcasts entre o público mais jovem) chega a 28%.
Mesmo com o rádio AM/FM ficando para trás em termos de participação no tempo de escuta de áudio, ainda há muitas oportunidades para a Geração Z se conectar com o rádio. No início deste ano, a Edison descobriu que 53% dos jovens de 13 a 34 anos sintonizam o rádio diariamente, sendo que 56% dessa escuta ocorre no carro.
O rádio também leva vantagem sobre a televisão aberta com o público mais jovem. De acordo com o Relatório Total de Audiência da Nielsen do segundo trimestre de 2023, o rádio tem um alcance semanal de 81% no grupo de 18 a 49 anos, superando significativamente os 61% da TV. Essa diferença tem sido acentuada por um declínio na audiência de TV entre os jovens de 18 a 49 anos, que teve uma queda de 28% no alcance e uma diminuição de 56% no tempo de visualização diária.
Veja também o artigo “Consumo de conteúdo de áudio mudou na última década e on-demand teve crescimento”.
Fonte: Radio Ink / Edison Research
