Um estudo da Edison Research mostrou como as mulheres são também fãs de esportes. A pesquisa foi realizada no último trimestre de 2023 e entrevistou 1.502 americanas com 13 anos ou mais.
As mulheres entrevistadas deveriam indicar em uma escala de 1 a 10 o quão se consideravam fãs de esportes, onde o grau 1 correspondia a “não é uma fã de esportes” e o 10 a “é uma super fã de esportes”. Foram consideradas fãs de esportes aquelas que marcaram 4 ou mais nesta escala, uma fatia de 57% do universo de mulheres.
Interessante notar que a fatia de mulheres “entusiastas” ou “fãs fervorosas” (8 ou mais na escala) é maior dentre as latinas (43%) quando comparada às mulheres negras (38%) ou brancas (36%).
Dentre as fãs, 57% afirmaram que ouviram frequente ou ocasionalmente conteúdo de esportes em áudio no último ano. É uma fatia relevante, mesmo se comparada às 84% das fãs que assistiram conteúdo de esportes na TV ou por streaming.
Para ouvir o conteúdo de esportes em áudio, o rádio AM/FM é a fonte usada com mais frequência (48%), seguida por podcasts (29%) e rádio por assinatura SiriusXM (20%).
Uma das razões óbvias para consumir conteúdo de esportes em áudio é estar mais ligado ao seu time ou esporte favorito. Mas uma boa parte das fãs acredita que é também uma forma de se conectar com amigos, familiares e colegas. E, de fato, muitas afirmam que socializam e interagem com redes sociais enquanto ouvem ou assistem conteúdo esportivo.
Além disto, há uma motivação subjacente adicional para ouvir e acompanhar esportes. Cerca de 7 em cada 10 fãs acredita que isto faz a família ficar mais unida em torno desta paixão.
O estudo mostrou ainda que cerca de 3 em cada 10 fãs, neste caso, homens ou mulheres, seguem esportes femininos. Este interesse vem crescendo nos últimos anos e tem recebido a atenção de grandes grupos de rádio como o iHeart Media com lançamentos de produtos para este segmento.
Veja também os artigos “Audiência dos ouvintes fãs de esportes cresce no podcasting em comparação com o rádio” e “Fãs de esportes consomem cerca de 44% a mais de conteúdo de áudio do que a média“.
A íntegra do estudo pode ser vista aqui.
Fonte: Edison Research